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Kristal Werner se une a Cristal e Flavia K em single “Um Moinho”

junho 14, 2024
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Kristal Werner vem acompanhando à distância as notícias sobre as fortes chuvas que castigaram o Rio Grande do Sul desde o final de abril. A artista, criada em Porto Alegre, e que vive no RJ há pouco mais de um ano, aproveita a movimentação do lançamento de seu novo single “Um Moinho”, para tentar amenizar o impacto da tragédia na rotina de profissionais do mercado da música do estado. Para isso, idealizou, junto com seu selo Peneira Musical, uma campanha para arrecadar fundos para aqueles que se encontram impossibilitados de seguir com seus compromissos de shows, aulas, entre outras atividades.

“Um Moinho”, disponível nas plataformas de streaming desde a meia-noite desta sexta, 14 de junho, conta com feat da também gaúcha, a rapper Cristal, e da paulista Flavia K, responsável pelos arranjos vocais. Duda Raupp (também gaúcho) assina arranjo, sintetizadores e bateria eletrônica com Kristal. Julio Mossil completa o time no baixo.

Enquanto Kristal prepara seu EP, Cristal tem sua carreira acelerada pelo Multishow e Canal Bis e Flavia K é artista da Foco na Missão (Rashid). A sonoridade do single, com produção de Kristal Werner e Duda Raupp (Rashid, Zudizilla, Victor Xamã, Luedji Luna, Kamau e mais), une sua sua voz etérea e poesia características ao rap potente da conterrânea Cristal, com vocais cheios de personalidade de Flavia K.

“Um Moinho” ganhou visualizer no canal do youtube de Kristal. Confira no link ou abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=UxmrzjlNRIQ

Através da campanha de pré-save, as artistas convocaram seus seguidores para, além de pré-salvarem a faixa, contribuírem com uma campanha solidária onde uma Alexa Echo Dot 5ª geração será sorteada entre os colaboradores, com renda revertida para os profissionais que comprovadamente estiverem impossibilitados de trabalhar por conta das enchentes que inviabilizaram suas rotinas de trabalho.

Artistas utilizam lançamento para arrecadar fundos para profissionais do mercado da música do RS afetados pela tragédia climática que atingiu o estado
Capa do single “Um Moinho”

Para a artista, o lançamento, que já conta com a colaboração dos artistas envolvidos, ganhou um caráter ainda mais coletivo e é uma maneira de estar mais conectada com o lugar onde ela se sente mais acolhida e em casa.

‒ O RS é a minha casa. É lá onde estão as pessoas que eu amo, é lá que eu me sinto segura, acolhida. É pra lá que eu corro quando as coisas não vão bem. É muito angustiante acompanhar tudo isso de longe. Dá uma sensação de impotência e vontade de fazer mais. Eu estou tentando fazer tudo o que está ao meu alcance.

Ouça “Um Moinho”: https://onerpm.link/ummoinho

Sobre “Um Moinho”, Kristal conta que, apesar da composição anteceder a tragédia, já carregava um sentimento de que algo ruim estava para acontecer.

‒ Quando eu compus a música, eu estava em um momento mais sensível, em que eu sentia que algo estava pra acontecer. Desde que virou o ano, eu já não estava me sentindo muito bem e essa angústia que eu vinha sentindo me dizia que algo ia mudar. Eu estava me questionando muito a respeito da vida, do sentido das coisas, do que era ou não importante pra mim e sobre quem eu quero ser. Eu cheguei a comentar com as minhas amigas que eu estava com uma sensação muito grande de morte e de fim. Acaba que a música tem tudo a ver com o momento, mesmo tendo sido composta antes. A última vez que eu visitei minha cidade foi pra gravar “Um Moinho”, e eu não sei quando eu vou poder voltar, então, estou tentando fazer o que eu posso.

Para Cristal, participar da faixa, que tem grande influência na música “O Mundo é um Moinho”, de Cartola, levou a artista pra um lugar muito familiar.

‒ Quando a Kristal trouxe a inspiração dela no Cartola me tocou muito, porque é um artista que tenho muito carinho e me leva pra esse lugar familiar. Minha avó sempre ouviu em casa e eu ficava emocionada desde nova com as letras. Trazer essa vulnerabilidade na música é muito lindo, trazer poesia e vida! Gosto muito dessa faixa e estou feliz de fazer parte dela.

LETRA

e se a minha voz fosse miragem,

não dependesse da imagem

e dentro de cada memória

só existisse paz?

se não houvesse ansiedade,

se tu tivesse partido mais tarde,

e cada verso de saudade

desse pra parcelar?

mas a vida tá cara

eu tenho que pagar

não aceita os planos, só particular

escolha um caminho sem poder voltar

Cartola avisou

o mundo é um moinho

destroi os planos que você criou

revela o segredo que a mãe não contou

distrai você do que um dia sonhou

o mundo é um moinho

aos poucos te ensina a nadar no vento

soprar a maré

a correr bem lento

que o começo e o fim são ao mesmo tempo

o mundo é um moinho

o mundo é um moinho

caindo em prantos

quebrando meus pratos

guardando louças e porta retratos

de porcelana, mas deixei em cacos

preciso de alguém

pra pendurar meus quadros

falsos amores tenho rabiscado

desses papeis só ficarão retalhos

é meia noite eu pensando no trato

não importa o que aconteça, eu vou seguir meus planos

e ainda é cedo, amor (cedo amor)

flores na manhã e a noite cantar dor

sono

mas ninguém descansou

mundão que me deixou com trauma de abandono

preste atenção, querido

não coube sua dor nesse imediatismo

se quer voltar sabe o caminho

eu segui o meu sozinho

mas a vida tá cara e eu tenho que pagar

(É meia noite eu pensando nos tratos)

não aceita os planos, só particular

(Mundo que me deixou com trauma de abandono)

escolha um caminho sem poder voltar

(Ainda é cedo, amor, preste atenção)

Cartola avisou

o mundo é um moinho

destroi os planos que você criou

revela o segredo que a mãe não contou

distrai você do que um dia sonhou

o mundo é um moinho

aos poucos te ensina a nadar no vento

soprar a maré

a correr bem lento

que o começo e o fim são ao mesmo tempo

o mundo é um moinho

o mundo é um moinho

FICHA TÉCNICA MÚSICA

Composição: Kristal Werner e Cristal

Vocais: Flavia K

Produção Musical: Kristal Werner e Duda Raupp

Mix e Master: Duda Raupp

Feats: Cristal e Flavia K

Arranjos, Bateria Eletrônica e Sintetizadores: Kristal Werner e Duda Raupp

Baixo: Julio Mossil

Selo: Peneira Musical

Distribuidora: ONErpm

FICHA TÉCNICA VÍDEO

Imagens e edição: Giulia Geyer

Lyric: Tito Faria

Lançamentos MPB Música Música Brasileira Samba

EP coletivo “50+” celebra o feminino e contesta o etarismo na indústria da música

março 8, 2024

Ana Costa, Andréa Dutra, Crikka Amorim, Germana Guilhermme e Patricia Mellodi são artistas consagradas em suas carreiras individuais e que se unem para compartilhar suas experiências, suas histórias e sua música em “50+”, um EP que celebra a vida, a força do feminino e a luta da mulher contra o etarismo.

Ouça “50+”: https://onerpm.link/50mais

Assista ao lyric video de “Linha do Tempo”:

“O ’50+’ é mais do que um coletivo musical, é um movimento que celebra a força e a resiliência das mulheres maduras na música”, conta Germana Guilhermme. Ao que Crikka Amorim completa: “Produzir este EP foi uma jornada de amor e inspiração. Cada uma de nós trouxe sua energia única para este projeto, e o resultado final é uma celebração da vida e da música”.

Lançado no Dia Internacional da Mulher, o trabalho mostra uma variedade de ritmos e sons da música brasileira. Indo do samba ao pop, da bossa ao forró, são seis faixas que mostram facetas diferentes das mulheres brasileiras. Cada artista tem uma faixa individual e ainda surpreendem com participação especial da ícone Áurea Martins em “Linha do Tempo”, faixa que reúne todas as artistas e que ganha um lyric video.

O EP tem sua base no fato que  elas não apenas admiram o trabalho umas das outras, mas também frequentam os eventos e colaboram em projetos musicais há anos. A seleção cuidadosa das integrantes do coletivo foi realizada por Crikka Amorim e Patricia Mellodi, que atuaram como produtoras musicais e executivas.

Crédito: Otto Vay
Crédito: Otto Vay

Andréa Dutra reflete: “Depois de anos trabalhando solo, encontrar parceiras como as do ’50+’ é uma bênção. Este EP é um testemunho da força e da diversidade das mulheres na música brasileira”. Já Ana Costa se emociona de fazer parte: “Somos uma força unida, prontas para mostrar ao mundo que a idade não define nosso potencial criativo”.

Este é um lançamento da Peneira Musical, que levanta a bandeira da luta contra o etarismo na música e que atua no mercado como um selo, produtora e editora que tem o propósito de impulsionar também a arte de pessoas LGBTQIAP+, pretas e periféricas em geral, apoiando, capacitando e tornando suas carreiras sustentáveis.

“Este EP é um grito de celebração da vida e da arte, mostrando que as mulheres 50+ têm muito a oferecer ao mundo da música. Estou honrada em fazer parte deste coletivo incrível”, conclui Patricia Mellodi:

Tracklist:

  1. Canto de Tocar
  2. O Amor é Foda
  3. Mulher Rei
  4. Sarau em Copacabana
  5. Samba do Bem
  6. Linha do Tempo

Ficha Técnica:

Canto de Tocar (Crikka Amorim / Titina Pereira / Patricia Mellodi / Ana Costa / Andréa Dutra / Manu Marinho)

Voz – Crikka Amorim
Violão – Crikka Amorim
Guitarra – Crikka Amorim
Guitarra – Nito Lima
Teclados – Crikka Amorim
Baixo – Crikka Amorim
Cajon – Alcione Ziolkowski
Programação Bateria e Percussão – Crikka Amorim
Arranjo – Crikka Amorim

O Amor é Foda (Patricia Mellodi)

Voz – Patricia Mellodi
Violão Nylon – Patricia Mellodi
Violão Aço – Crikka Amorim
Teclados – Crikka Amorim
Baixo – Zé Luiz Maia
Bateria – Élcio Cáfaro
Programação Bateria e Percussão – Crikka Amorim
Arranjo – Crikka Amorim

Mulher Rei (Ana Costa / Patricia Mellodi)

Voz – Ana Costa
Violão Nylon – Ana Costa
Violão Aço – Crikka Amorim
Teclados – Crikka Amorim
Efeitos e Loops – Ana Costa
Baixo Pad – Ana Costa
Baixo Levada – Crikka Amorim
Programação Bateria e Percussão – Ana Costa
Programação Levadas e Percussão – Crikka Amorim
Arranjo – Crikka Amorim e Ana Costa

Sarau em Copacabana (Andréa Dutra)

Voz – Andréa Dutra
Violão e Cavaquinho – Manu Marinho
Baixo – Zé Luiz Maia
Guitarra – Fernando Caneca
Percussão – Rodrigo Jesus
Percussão e Efeitos – Crikka Amorim
Arranjo – Crikka Amorim e Andréa Dutra

Samba do Bem (Germana Guilhermme)

Voz – Germana Guilhermme
Violão – Germana Guilhermme
Guitarra – Crikka Amorim
Cavaquinho – Crikka Amorim
Baixo – Crikka Amorim
Pandeiro – Rodrigo Jesus
Programação de Bateria e Percussão – Crikka Amorim
Arranjo – Crikka Amorim

Linha do Tempo (Andréa Dutra / Patricia Mellodi)

Vozes – Andréa Dutra / Crikka Amorim / Ana Costa / Patricia Mellodi /  Germana Guilhermme)
Guitarra – Crikka Amorim
Guitarra – Nito Lima
Acordeon – Thaís Andrade
Baixo – Ana Costa
Percussão – Julia Vargas
Percussão Loops – Crikka Amorim
Participação Especial – Áurea Martins
Arranjo – Crikka Amorim

MPB Música Música Brasileira

Juliano Moreira reflete a leveza do amor no single “O Que a Gente Faz”

março 1, 2024

O cantor e compositor Juliano Moreira reflete o amor e as delícias de se estar apaixonado no seu novo single “O Que a Gente Faz”. A união de MPB e pop do artista ganha um clima de amor de verão com um single e clipe para os apaixonados neste que é o seu primeiro lançamento do ano.

Ouça “O Que a Gente Faz”: https://onerpm.link/oqueagentefaz

Assista ao clipe “O Que a Gente Faz”: 

Conhecido por suas composições marcantes, que já foram interpretadas por artistas renomados como Melim, Jeito Moleque e Vou Pro Sereno, Juliano nasceu no Rio Grande do Sul e mergulhou no mundo da música desde a infância. Sua paixão pela música o levou a dominar uma série de instrumentos, incluindo violão, baixo, cavaquinho, guitarra, bandolim e percussão. Ao longo dos anos, sua jornada musical o levou a percorrer o Brasil, participando de shows com diversas bandas, incluindo seu próprio projeto solo.

Sua trajetória ganhou um novo patamar ao desembarcar no Rio de Janeiro, onde encontrou destaque como membro da banda Melim, atuando não apenas como músico, mas também como diretor musical dos shows, arranjador e compositor.

Além de sua carreira solo, Juliano é um membro do Duo instrumental Quatro Mãos, ao lado do renomado guitarrista Lázaro Nascimento. Juntos, eles apresentam uma mistura de músicas autorais e clássicos do cancioneiro brasileiro, cativando audiências tanto nacional quanto internacionalmente.

Em 2023, ele deu início a uma parceria com o selo Peneira Musical, lançando o single “Deixa Eu Te Levar” e expandindo seu repertório autoral enquanto trabalha em seu terceiro álbum solo. A Peneira Musical atua no mercado como um selo, produtora e editora que tem o propósito de impulsionar a arte de pessoas LGBTQIAP+, pretas, acima de 50 anos e periféricas em geral, apoiando, capacitando e tornando suas carreiras sustentáveis. Foi fundada em 2020, no Rio de Janeiro, pela cantora e compositora Elisa Fernandes, mulher negra, lésbica, periférica e cria de escola de samba, cuja obra e vida se refletem no selo.

Ficha Técnica:

Produção musical: Juliano Moreira e Max Viana
Violões:Juliano Moreira
Guitarras: Max Viana
Bateria: Paulinho Maclaren
Teclado: Miguel Schomann
Gravação e edição: Júnior Pegorim
Concepção e roteiro: Rodrigo Melim e Juliano Moreira
Edição e colorização: Aquarela Films

Drill Lançamentos Música Brasileira Rap

Flow Nzinga reforça poder feminino em seu novo single “Matriarcado”

outubro 7, 2022

Já está disponível nas plataformas musicais o novo single da artista de Rap e R&B carioca Flow Nzinga. A faixa “Matriarcado” é o primeiro lançamento em parceria com a Peneira Musical, selo carioca com foco em diversidade.

O lançamento acontece enquanto acompanhamos um aumento discreto da presença de mulheres eleitas para a câmara federal, após o resultado das eleições deste ano. A bancada feminina, que saiu de 77 para 91 de cadeiras ocupadas, ainda representa menos de 18%, num país onde mais de 50% da população é de mulheres.

Com o desejo de trazer reflexões sobre pautas de gênero, Flow Nzinga fala sobre a figura feminina no poder a partir da forma de organização social matriarcal, caracterizada pela equidade de gênero, cuidado e solidariedade. Ainda hoje existem sociedades matriarcais como referência e Nzinga reforça, a partir desta ideologia, a necessidade de combater o domínio e exploração masculina imposta sobre as mulheres pelo patriarcado. Uma de suas referências fundamentais para abordar o tema foi o historiador e antropólogo Cheikh Anta Diop, que pesquisa as origens do matriarcado e do patriarcado, além de trabalhos sobre a cultura africana.

Para Nzinga, musicalmente falando, o single “Matriarcado”, gravado e produzido pelo Reurbana, é um Drill – subgênero do Rap caracterizado por batidas mais fortes e melodias tensas – com uma pegada Afro, traz a musicalidade africana com o som do atabaque.

– Em termos musicais, eu sou “old school” do Rap, por mais que eu busque sempre estar antenada no que está rolando de novo. Por isso eu trouxe um beat que traz referências do Drill. Estou sempre buscando passar uma mensagem mais profunda nos meus trabalhos – explica.

Recentemente, a artista passou por um processo de reconexão com si mesma a partir da necessidade de se reinventar artisticamente até se encontrar na nova persona que hoje chamamos de Flow Nzinga, que promete continuar trazendo novas sonoridades e rimas vivas e fundamentadas, seguindo o legado que construiu enquanto Helen Nzinga até agora. Através de seu nome artístico anterior, a artista produziu 2 EPs e alguns singles que também moldaram parte de quem é hoje, mas sente que é o momento de seguir seu flow (traduzindo, seu fluxo).

Falando em reinventar, o conceito de recriação foi utilizado também no figurino da nova estética do single por Solemni Britto e João Lopez. A técnica do upcycing, além de consciente, é uma forma de pensar novos valores, uma vez que a indústria da moda também é um ambiente de exploração de mulheres e crianças.

Flow Nzinga afirma que “Matriarcado” é um de seus trabalhos mais significativos dos últimos tempos e espera que o público esteja aberto a receber essa mensagem.

Ficha Técnica:
Composição: Flow Nzinga
Intérprete: Flow Nzinga
Produção Musical: Reurbana
Selo: Peneira Musical
Capa: Isabela Alves


Letra:

Agressiva, Flow Nzinga te matou
Tão pequeno, minha linha te esmagou
Desse game cê num entende, cê num sai da frente, o meu flow te atropelou
MC machista tombou
Aqui não se cria, rodou
Não peço licença a quem pertença a crença que rap de mina é sem valor

Nadando contra corrente, insistente, eu merma me lanço na pista, saca?
Tô começando de baixo, minha meta é chegar bem mais longe e ninguém me trava
O império de Nzinga ataca
Sem tempo pra ideia babaca
Por que que esses rapper na net se gaba se as letra é de dar risada?

Homofóbico por todo lado
Voadora, e num tem nem papo
Se esses merda quiser comprar guerra pode vim que nas batalha eu me destaco
Só falam, não  passam de fracos
Eu deixo seus dentes em cacos
Cidadão de bem enche o cu de cocaine,
Mas adora pagar de santo

Cai pro canto, que eu to passando
Mulher preta é foda, faz revolução
Papo sério, eu tenho critério
Sem obrigação de agradar cuzão
Racista passo por cima, então
Tô tão alto você tá no chão
Na verdade quer bater de frente
Mas infelizmente tá sem condição

É o matriarcado
Tudo dominado

Dominando tudo o que eu quiser
Superando tudo o que vier,
Por ser mulher não botam fé,
Mas tento até o fim
De desafio sempre tô afim
Correndo pelo meu din
Sem pensamento ruim
Sempre acredito em mim, por isso vim, guerreira sim, espadachim

Nunca desista daquilo que quer
Corra pelo que cê quer,
Nem sempre é fácil da gente chegar
Uns vão querer te parar,
Nunca escolha parar, nunca escolha parar (não)
Nós não podemos parar, nós nunca vamos parar (não)

É o matriarcado
Tudo dominado