Aos 30 anos, dedicada ao seu canto e aos seus alunos – ela é uma prestigiada na área de preparação vocal -, Maíra é autora de “Cada Não Seu” e “Meu Próprio Deus”, lançadas nas plataformas digitais em 2019 com sucesso especialmente nos grupos simpatizantes das pautas que defende, entre elas a luta contra a gordofobia. Lançou em 2022 seu primeiro álbum autoral intitulado “Pode Amar”.

Maíra se destaca por ter uma voz forte e potente. Com seu canto, ela reforça seu
posicionamento enquanto artista queer, gorda e lésbica, contribuindo para a construção de um mundo onde ela e seus pares possam encontrar mais empatia, amor e diálogo.

Formada em música pela Uni-Rio e em teatro pela CAL, Maíra foi premiada como Melhor Intérprete – como vocalista da banda Reflexos – no Festival de Música do Zimba, em 2017. A cantora também foi campeã da etapa regional do Festival da Canção Francesa, e vice-campeã da etapa nacional no ano de 2021. Atuou e assinou a direção musical e composições do espetáculo “Eu – quase – morri afogada várias vezes”, da coletiva As Minas, que estreou em 2017, e da peça “Menines”, em cartaz em São Paulo e Rio de Janeiro durante alguns meses em 2019, onde teve a oportunidade de contracenar com sua, agora, madrinha de carreira Simone Mazzer.

Em 2022, Maíra Garrido lançou seu EP de estreia “Pode Amar” depois de 3 anos de trabalho nas plataformas digitais. O projeto conta com a participação de Juliana Linhares na faixa que dá nome ao EP.

“Penso também que enquanto artista tenho uma responsabilidade imensa para com meus pares de gerar movimento, questionar preconceitos e denunciar discursos que contradigam a dignidade da vida de cada ser humano, criando assim espaços seguros de existência.”

Desde o lançamento do EP “Pode Amar”, Maíra Garrido tem trazido seu repertório às ruas ao lado de sua banda. Com uma voz potente, a artista chama atenção de apreciadores de música em todos lugar que se apresenta.